quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

3º Dia – Curitiba – Florianópolis – 29/12/2014

Para quem não acompanhou, não sabe ou qualquer outra coisa assim, rsss esses são os relatos de uma viagem que fiz de carro juntamente com minhas amigas Susy Neves e Gi Barauna no fim do ano passado e começo desse ano, 21 dias na estrada, 7000 km viajados, três países visitados mais incontáveis cidades. Esse é o relato do terceiro dia na estrada. Toda quarta-feira publicarei mais um dia de nossas aventuras nesses dias de encantamento, descobrimento e vivências múltiplas! 



Nesse terceiro dia de viagem acordamos cedo, íamos pegar a estrada e ainda queríamos conhecer um dos cartões postais de Curitiba, o Jardim Botânico, cuja a estufa de vidro é o símbolo.  Foi nessa viagem que descobri que tem outra construção parecida com o Jardim botânico, é o teatro Ópera de Arame, também em Curitiba, mas esse ficou para a próxima.




 Curitiba, além de ser limpa é sinalizada, então não tivemos muitos problemas para chegar ao nosso destino. Volto a ressaltar que é uma cidade bonita e bem cuidada, pelo menos onde ficamos, com um dos sistemas de transportes mais modernos do Brasil. Havia canteiros cheio de flores, como se fosse um grande jardim a céu aberto. Nos despedimos do Hostel Roma, ótimo lugar, bem localizado, tranquilo, com um pátio cheio de árvores e banquinhos acolhedores, recomendo! O café da manhã foi muito bom, um dos melhores durante a viagem, porque em alguns lugares, principalmente no Uruguai e na Argentina o café é horrível! Rssss. Ah, esqueci de mencionar que nossa amiga Susy perdeu o aparelho de dentes móvel, rsss, que deixou enrolado em um guardanapo e acabou indo parar no lixo! kkkk. Ainda bem que ela lembrou e conseguiu recuperar.





O Jardim Botânico é encantador, transmite uma tranquilidade incrível, muito bem cuidado. Tiramos inúmeras fotos, pra variar. Em sua estufa pudemos apreciar diversas espécies de plantas. Pena que não tínhamos muito tempo, pois dali pegaríamos a estrada pra Floripa, a tão falada Ilha de Santa Catarina, cidade natal do tenista Gustavo Kuerten. Nos informamos e rapidamente estávamos na BR 101, duplicada, graças a Deus! Até Pelotas, no Rio Grande do Sul, as estradas são boas e duplicadas, diferentes das estradas para o nordeste...  Nesse dia a paisagem tinha bons trechos de serra, lindas, incríveis. Viajar de carro é sentir de perto as belezas brasileiras, é se perder entre curvas e montanhas, enfrentar tempestades e ver os raios de sol voltando para iluminar nosso caminho.















Nesse dia não paramos para almoçar, tamanha era nossa empolgação. Queríamos chegar logo! Tínhamos algumas opções de hostels em nossa lista, mas também tínhamos uma amiga da Gi, Anne, que poderia nos ajudar. A sensação de pegar a estrada rumo ao desconhecido é maravilhosa, não sabíamos onde iríamos ficar ou o que iria nos encontrar. Só sabíamos que a meta daquele dia era chegar em Floripa. Passamos por lugares conhecidos como Joinville e Camboriú, foi aí que descobrimos que existem duas cidades diferentes, uma Camboriú e outra Balneário Camboriú, rssss. 











Em um certo momento da viagem ficamos paralelas ao mar. Pra mim é sempre impactante essa sensação de ver o oceano, de olhar pela janela do carro e ver aquela imensidão! Rodamos o dia todo, e chegamos na Grande Florianópolis, onde começou um grande congestionamento que nos acompanhou praticamente até em “casa”.
Passamos ao lado da famosa ponte que liga a Ilha ao continente, era 29 de dezembro, imagina a quantidade de pessoas querendo passar o Ano Novo nesse que é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros e por nuestros hermanos Uruguaios, Argentinos e Paraguaios. Foi ali que começamos a perceber que no sul do Brasil essa interação com nossos vizinhos não é tão rara assim, muito pelo contrário.






Minhas primeiras impressões sobre Floripa foram diferentes do que esperava, me lembrou São Paulo, acho que por causa do trânsito pesado.
Ah, esqueci de dizer que a famosa ponte não passa carros, é interditada, por conta de um problema estrutural, coisas de Brasil...
Chegamos na Ilha e ao ligar para nossas opções de hostel descobrimos que estava tudo lotado, ou seja, não tínhamos onde ficar e a cidade era extremamente cara.  Conversamos com a amiga da Gi, Anne, que nos indicou um hostel perto de onde ela morava, no sul da Ilha. Seguimos para o local indicado, praia da Armação, sentindo bairro Campeche. Claro que para seguir para o caminho correto tivemos de perguntar, nos enrolar, nos perder um pouquinho, rsss, bem pouquinho mesmo, e depois seguir rumo ao paraíso....













Chegamos ao nosso destino mortas de fome e maravilhadas por estar conhecendo mais uma capital brasileira. Nos encontramos com a Anne e fizemos nossa entrada no hostel, que era bem “caseiro”. Tinha uma decoração bacana, ligada a música e ao cinema, e com um cachorro que só dormia jogado no puff no meio da sala, acho que era um buldogue. Logan era quem cuidava da recepção e foi ai que ficamos sabendo que a casa/hostel havia sido alugada para um grupo de amigos e como algumas pessoas não foram havia três camas vagas em um quarto onde havia mais três meninas. Guardamos o carro, largamos nossas coisas no quarto e fomos pra rua, é claro.
Anne nos acompanhou e apesar da fome fomos conhecer a praia e a casa de um amigo da Anne, que fica na praia do Matadeiro. Segundo esse amigo a praia tem esse nome porque antigamente baleias eram mortas no local.... horrível né....
Ao caminharmos pelas ruas íamos nos encantando com a Ilha, para chegar a praia do Matadeiro passamos pela praia da Armação, linda! Tínhamos de atravessar um pequeno rio para acessar a outra praia. Nos aventuramos sem problemas, mas a fome apertava. Já escurecia quando alcançamos a casa do amigo, que era encantadora, feita de madeira. Ele era o caseiro e estava a espera de pessoas que chegariam para passar o ano novo lá.




Ficamos um bom tempo papeando e curtindo a brisa do mar, mas a fome apertou e tivemos de ir embora a procura de algum lugar para comer. Lembrando que não tínhamos nem almoçado!!! Rssss. Encontramos uma lanchonete simpática, onde pudemos relaxar, comer e tomar nossa cerveja básica. Já era bem tarde quando voltamos pro hostel. No dia seguinte iríamos curtir o dia em Floripa, um descanso merecido e afinal, tínhamos de curtir o lugar, só estrada não dá né galera.....

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Viagem para Paraty-RJ dias 19 e 20 de dezembro, não perca essa oportunidade!



Galera, não perca essa grande oportunidade de conhecer essa cidade encantadora, Paraty, no Rio de Janeiro, que tem natureza exuberante, história de montão e um charme que só ela tem. Bora viajar e viver a vida??? Somente quatro vagas! Interessados entrem em contato pelo face:https://www.facebook.com/mundoaforaviagensepasseios/ e-mail: mundoaforaviagensepasseios@gmail.com, ou pelo fone 958546101(whatsapp). Visite nosso site e conheça outras sugestões de roteiros:  Mundo Afora Viagens e Passeios

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

PASSEIO DE BIKE NO EXTREMO SUL DA CAPITAL






        São Paulo é realmente surpreendente, temos o turbilhão agitado, mas também recantos tranquilos onde podemos recarregar as energias de uma semana de trabalho. Um dos meus lugares preferidos para estar na natureza é a Ilha do Bororé, Extremo Sul da capital. A ilha, que na verdade é uma península é banhada pela Represa Billings. Suas águas são atravessadas por duas balsas que tornam o passeio ainda mais encantador. No entanto, para sentir realmente toda a beleza e encanto do lugar o ideal é percorrer suas ruas de bike, como costumo fazer. Depois de passar todo o burburinho da mais famosa avenida da região do Grajaú, a Dona Belmira Marin, essa mesma dona nos conduz a primeira balsa, que é um mundo a parte na cidade.  Ao chegarmos ao fim da famosa avenida encontramos uma fila de carros, esperando para atravessar a balsa, e claro com a fila encontramos vários ambulantes e comércios improvisados na tentativa de todos conseguirem seu pão de cada dia. Podemos nos deparar também com um trânsito digno de Av Paulista em dia de protesto, quando alguma igreja da região tem seu evento de batismo nas águas da Billings. Nessas ocasiões o caos é instalado, mas como é praticamente outra cidade não existe organização ou CET, o que faz com que todos precisem ser solidários para conseguir chegar aos seus destinos. 
          Parada obrigatória depois da travessia da balsa é a Capela de São Sebastião, construída no início do século XX, e que nos transporta para uma cidade do interior. Conversamos com os moradores que em sua maioria vive há muitos anos na região. Seguindo o caminho encontramos animais pastando, araucárias lindas e uma vegetação fantástica. Pedalando subidas e descidas passamos embaixo do Rodoanel, construção que causa uma certa revolta na região, pois não existe acesso para a Ilha do Bororé, o que deixaria a viagem para o litoral muito mais rápida.... Enfim, coisas de Brasil...
             A segunda balsa marca a divisa entre São Paulo e São Bernardo do Campo, desse trecho em diante as ruas não são asfaltas, e somente depois uns bons quilômetros de terra encontramos asfalto novamente, já mais próximo da terceira balsa, perto de Riacho Grande e da rodovia Anchieta.... O ideal para quem quer só curtir a paisagem e relaxar é pedalar até a segunda balsa, mas quem quer curtir mais e passar um belo dia esportivo o rolê até Riacho Grande é fundamental. Lá, na própria Billings, podemos encontrar restaurantes flutuantes, que funcionam em barcos... Essa é mais uma das atrações de nossa capital paulistana....









Minha amiga Gi Barauna me acompanhou na pedalada




domingo, 26 de julho de 2015

Um dia em Jundiaí

A cidade de São Paulo tem uma malha ferroviária relativamente grande se comparada ao resto do país, e ao utilizar os trens e metrôs vemos aquele mapa dos trilhos que levam a diversos destinos, na própria capital e nas cidades próximas, na Grande São Paulo.

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Estação Jundiaí

Aproveitando essa facilidade decidi conhecer a cidade de Jundiaí, que fica há mais de 50 km da capital. Essa escolha foi aleatória, como já conhecia o lado leste até Mogi das Cruzes decidi ir no sentido contrário. Jundiaí é uma cidade relativamente grande, tem mais de 300 mil habitantes e fica no final da linha 7 Rubi, que saí da Estação Luz, no centro de São Paulo.

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São praticamente duas horas de trajeto, que passa por paisagens diversas. O ponto de partida na Estação Luz já nos brinda com sua riqueza arquitetônica do século XIX. Assim como a Estação Jundiaí, que foi inaugurada em 1867 e ligava a cidade ao porto de Santos, no litoral paulista. A Estação ainda possui características antigas, acentuadas por seu relógio e por uma “moeda” em homenagem ao imperador D. Pedro II.

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Catedral de Nossa Senhora do Desterro

No percurso rapidamente os prédios históricos do centro ficam para trás, passando aos modernos prédios da Barra Funda e seguindo em direção ao Pico do Jaraguá, ponto mais alto de São Paulo. As comunidades carentes são constantes no trajeto, quanto mais longe do centro, mais precárias são as moradias, como em todos os cantos da cidade. Deixando São Paulo partimos rumo a outras pequenas cidades, como Francisco Morato, onde desço e faço baldeação para outro trem. Aos poucos as casas também somem e vemos muita área verde e algumas rodovias ao redor. Surge a Serra do Japi, que faz parte da paisagem de Jundiaí. Já nas últimas estações entra no trem um adolescente fantasiado de palhaço, fazendo campanha para arrecadar dinheiro para uma instituição de Campinas, foi aí que percebo que realmente o trem havia nos levado longe.

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Fotos da Praça Central de Jundiaí

Finalmente chego ao meu destino, e começo a caminhar pela cidade, algo que gosto muito de fazer principalmente quando estou “descobrindo” um novo lugar. Rica em história a cidade tem uma catedral de bela arquitetura dedicada a padroeira da cidade, Nossa Senhora do Desterro. A igreja fica na praça central, quem tem um lindo monumento moderno e várias pessoas curtindo a tarde ensolarada do inverno brasileiro. Da praça sigo para o Museu Solar do Barão, que mescla jovens artistas com a história da cidade, que enfatiza os rios da região. Nos fundos do museu tem um lindo jardim que é uma atração à parte.

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Fotos das exposições no Solar do Barão

Com ruas limpas e população gentilíssima caminhei em busca de novas atrações. Passando pelo Mosteiro de São Bento, sigo para o Jardim Botânico, belíssimo parque, que nos convida a relaxar e curtir a natureza. Descobri que o parque fica ao lado de uma unidade do SESC, e tem inúmeras atrações.

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Fotos do Jardim do Solar do Barão

Por fim já depois do anoitecer pego um ônibus e volto para a estação, para quase três horas depois chegar na última estação que levaria para a minha casa, Estação Grajaú, na linha 9 da CPTM, linha Esmeralda.

Todos os dias os trilhos conduzem milhões de pessoas para seus trabalhos e para suas casas e contribuem para que possamos cruzar cidades e enriquecer nossa cultura. É só olhar o mapa e escolher seu destino.

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Acima, foto do Mosteiro de São Bento e do Jardim Botânico